Luiza e Pedro se conheceram em 2006. Após 5 anos juntos, chega em 2011 o momento tão esperado: seu casamento.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

E agora, como faz?

Ainda era março, ainda era porque faltava muito para acabar o ano e eu ainda não sabia o que ia se passar dali para frente. Muita coisa tinha acontecido antes para que esta decisão fosse tomada, mas nada me fazia entender. Na minha cabeça, seria muito mais do que o afastamento físico, eu não sabia ao certo o que era, só sabia que eu não gostava. A transferência do Pedro para outra cidade tinha me desestabilizado completamente, eu sofri por antecedência, imaginando como poderia ser difícil duas pessoas que se amam viverem em cidades separadas. No dia que foi definitivo, e a ida dele não era uma ilusão, estava diante dos meus olhos me dizendo “tchau”, senti tanto medo. Eu estava cega, imaginando que o pior pudesse acontecer, pedi à Deus que me desse forças e me fizesse, quem sabe, gostar menos do Pedro, porque era tanta a dor, a dor da saudade, que eu precisava de uma solução. Foi ai que eu me peguei pensando, só porque se está perto não quer dizer que se quer bem, e tão pouco o contrário é verdade. A nossa felicidade não podia ser abalada por causa da distância. Era cansativo, mas quando se quer, a gente faz de um tudo. De carro era só uma horinha de estrada, uma horinha que faziam toda a diferença, no meio daquela semana apertada, em que nada parece dar certo e você só precisa de um ombro amigo, parece que ele sentia, e aparecia de surpresa para me ver. É complicado dividir uma noite perfeita, aquela lua que parece que foi pintada ali no céu, e você quer contar todas as estrelas que cercam, é nessas horas que a saída é o bom e velho telefone, e mil e uma horas de conversa parece pouco, não é tão real quanto ouvir a voz diante de você, mas alivia a saudade. Vinte mil mensagens de celular também não são suficientes para substituir um carinho durante o dia, nada substitui a presença, mas com o tempo as coisas acabam tomando o seu devido lugar. Um toque no celular acaba fazendo toda a diferença no final do dia. É claro que ver o Pedro adormecer era o que relaxava o meu corpo e me fazia ter uma noite tranquila de sono, mas isso virou luxo de final de semana, esse era só nosso, e ninguém podia tirar da gente.

Um comentário:

  1. Não consegui ler ontem e a curiosidade foi mais forte, tive que arrumar um tempo aqui do trabalho msm =)

    Lindo, mas ainda falta o pedidoooo \o/
    Bjs

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